whatever you do in life be insignificant, but it’s very important that you do it, because nobody else will.
homeabout mewishlistrecomendo
a ler:
"Segue o Coração
Não olhes para trás."
Lesley Pearse.
estado de coma
domingo // 21:21
Eu estava como que se estivesse em estado de coma, estava envolto em escuridão e vazio. Era como estar no espaço a flutuar com gravidade zero, só que o lugar onde me encontrava não possuía uma única estrela para me iluminar. Assim vagueava no meu estado de coma. Sentia um enorme frio e não sabia quando seria resgatada, não sabia quanto tempo iria ali ficar esquecida e abandonada. Permaneci a flutuar durante aquilo que me pareceram meses, talvez anos. Ou breves momentos que simplesmente não tinham fim. Até que algo mudou: o meu corpo foi invadido por uma onda de calor que rebentou no meu peito. O meu coração começou a bater à velocidade da luz como se desejasse sair de mim, e então entendi; o que ele queria era voar em direcção à pessoa que amava. Eu só não sabia como o ajudar a sair, talvez eu não quisesse que ele saísse. E como se ele ouvisse os meus pensamentos, tornou-se pedra. Que peso horrível e doloroso eu tinha agora no peito. Foi inevitável pensar em quem amo, e o pior aconteceu: o meu coração foi incendiado pelo que supus ser a chama da paixão. Continuou a lutar por sair de mim, pesado e escaldante. Meu Deus, eu queria tirá-lo de mim. Não conseguia sofrer assim. Precisava de ajuda. Fui chamada à atenção pela luz ofuscante que surgiu em frente de mim. Ela chegara em meu auxílio, iria ajudar-me a aliviar a dor que suportava no peito. Estiquei a mão e senti, o coração encostou-se no meu peito e escavou os meus músculos. Saiu de mim e vi-o: um coração musculoso, com vida própria e inflamado pelas chamas do amor. Ele voou para a sua mão, este obedecia àquele que era sem dúvida, além de mim, o seu dono. Ao contrário do que esperava, as chamas não acalmaram, senti-as alastrarem por todo o corpo. Sentia-me no Inferno, mas podia ser os seus olhos azuis fitarem-me com aquilo que pensei ser ternura, os seus cabelos loiros balançavam ao sabor da gravidade zero da minha coma. Ele sorriu para mim e pensei que me fosse ajudar. Só então eu vi o brilho do punhal prateado que ele escondera atrás das costas, agora tinha-o na mão esquerda pois a direita segurava o meu coração. Não podia ser! Ele ia-me (...) O medo de morrer aumentou as chamas dentro de mim, como se isso fosse possível. Num gesto rápido e perfeito cravou o punhal naquele coração que outrora esteve no meu peito, mas que no fundo sempre lhe pertencera a ele. O coração na sua mão deixou de bater e as chamas dentro de mim foram substituídas por um gelo glacial.
Assim morreu a alma de um inocente, cujo único erro foi amar a pessoa errada.
Eu estava como que se estivesse em estado de coma, estava envolto em escuridão e vazio. Era como estar no espaço a flutuar com gravidade zero, só que o lugar onde me encontrava não possuía uma única estrela para me iluminar. Assim vagueava no meu estado de coma. Sentia um enorme frio e não sabia quando seria resgatada, não sabia quanto tempo iria ali ficar esquecida e abandonada. Permaneci a flutuar durante aquilo que me pareceram meses, talvez anos. Ou breves momentos que simplesmente não tinham fim. Até que algo mudou: o meu corpo foi invadido por uma onda de calor que rebentou no meu peito. O meu coração começou a bater à velocidade da luz como se desejasse sair de mim, e então entendi; o que ele queria era voar em direcção à pessoa que amava. Eu só não sabia como o ajudar a sair, talvez eu não quisesse que ele saísse. E como se ele ouvisse os meus pensamentos, tornou-se pedra. Que peso horrível e doloroso eu tinha agora no peito. Foi inevitável pensar em quem amo, e o pior aconteceu: o meu coração foi incendiado pelo que supus ser a chama da paixão. Continuou a lutar por sair de mim, pesado e escaldante. Meu Deus, eu queria tirá-lo de mim. Não conseguia sofrer assim. Precisava de ajuda. Fui chamada à atenção pela luz ofuscante que surgiu em frente de mim. Ela chegara em meu auxílio, iria ajudar-me a aliviar a dor que suportava no peito. Estiquei a mão e senti, o coração encostou-se no meu peito e escavou os meus músculos. Saiu de mim e vi-o: um coração musculoso, com vida própria e inflamado pelas chamas do amor. Ele voou para a sua mão, este obedecia àquele que era sem dúvida, além de mim, o seu dono. Ao contrário do que esperava, as chamas não acalmaram, senti-as alastrarem por todo o corpo. Sentia-me no Inferno, mas podia ser os seus olhos azuis fitarem-me com aquilo que pensei ser ternura, os seus cabelos loiros balançavam ao sabor da gravidade zero da minha coma. Ele sorriu para mim e pensei que me fosse ajudar. Só então eu vi o brilho do punhal prateado que ele escondera atrás das costas, agora tinha-o na mão esquerda pois a direita segurava o meu coração. Não podia ser! Ele ia-me (...) O medo de morrer aumentou as chamas dentro de mim, como se isso fosse possível. Num gesto rápido e perfeito cravou o punhal naquele coração que outrora esteve no meu peito, mas que no fundo sempre lhe pertencera a ele. O coração na sua mão deixou de bater e as chamas dentro de mim foram substituídas por um gelo glacial.
Assim morreu a alma de um inocente, cujo único erro foi amar a pessoa errada.
Eu gosto de dizer a mim mesma que vai ficar tudo bem, mesmo quando eu sei que não. Eu gosto de me confortar com pensamentos, mesmo quando não são correctos. Eu gosto de fechar os olhos, mesmo que seja por pouco tempo. Eu gosto de andar descalça na relva, mesmo que me aleije. Eu gosto de passear na praia de dia cedinho, mesmo que esteja sozinha. Eu gosto de me fechar num cubo e de ler um bom livro, mesmo que me esqueça do tempo. Eu gosto de me perder nas palavras, mesmo que faça mal. Eu gosto de me deitar no chão, mesmo que seja frio. Eu gosto de sentar-me na janela e ver as pessoas a passar, mesmo que me achem louca.
Eu gosto de dançar à chuva, mesmo que me constipe. Eu gosto de sossego e de silêncio, mesmo quando significa solidão. Eu gosto de ficar num lugar, mesmo quando toda a gente já se foi. Eu gosto de guardar memórias, mesmo que magoem. Eu gosto de ver as pequenas coisas, mesmo que ninguém repare-lhes. Eu gosto de desenhar numa folha solta, mesmo que seja só um rascunho. Eu gosto de me desligar das pessoas, mesmo que às vezes não devesse. Eu gosto de me enrolar nos lençóis, mesmo quando já é tarde para isso. Eu gosto de escrever, mesmo não sabendo. Eu gosto de mim, mesmo quando mais ninguém gosta.
never stop dreaming,
surfar todos os dias da minha vida ♥
viver para a Califórnia ♥
fazer uma tatuagem destas *.*
conhecer o Prince Harry ♥
aprender a tocar guitarra ♥
tirar um curso de fotografia ♥
comprar um Blackberry ♥
estudar em Londres ♥
fazer mergulho ♥
fazer o caminho até Santiago de Compostela ♥
nadar com golfinhos ♥
fazer um cruzeiro ♥
ir a Génova ♥
ter muitos vans ♥
wanna feel the warm breeze,
sleep under a palm tree, feel the rush of the ocean.