whatever you do in life be insignificant, but it’s very important that you do it, because nobody else will.
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a ler:
"Segue o Coração
Não olhes para trás."
Lesley Pearse.
there are things you never forget.
segunda-feira // 22:44
Meu amor,
Escrevo esta carta invadido pela triteza, sabendo que, com toda a probalidade, nunca a irás receber. Sinto a tua falta, como sempre, mas hoje é particularmente difícil porque o oceano tem estado a cantar para mim. A canção da nossa vida juntos. E já lá vai, precisamente, cinquenta e quatro anos. Quase consigo sentir-te a meu lado enquanto escrevo, consigo recordar-me do teu cabelo ruivo flamejante e dos teus olhos azuis cor-de-água, assim como, o teu aroma a flores silvestres. Guardo imensas memórias, que por sinal, são a única coisa que ainda resta de ti. Peço desculpa das vezes em que te desapontei, sim porque, se coragem tivesse tido para enfrentar o teu pai estavamos juntos neste momento e não precisava de escrever esta triste carta. Desculpa por não ter tido posses suficientes para te comprar presentes caros, como aqueles que na altura tanto gostavas. Ontem à noite, nos meus sonhos, vi-te no pontão. Por onde tu partiste num dia cinzento de Março. No dia em que pegaste em tudo aquilo que era teu e partiste. Mas agora nos meus sonhos estavas a regressar. Regressavas dentro do nosso barco, como faziamos todos os dias. Olhas-te para mim e sorris-te, com aquele teu ar provocador de vitalidade robusta. Eu ainda tentei saltar para lá, mas já nada adientava. A neblina começou a formar-se, como uma nuvem rolante, cobrindo tudo. Assisto com o coração a partir-se, tu lentamente a desapareceres. Dou comigo a esforçar-me para lembrar de algo que te faça permanecer ali. Mas depressa, sempre demasiado depressa, tu desapareces por entre o nevoeiro. Agora, sozinho, comecei a perceber que o destino pode magoar uma pessoa tanto quanto a pode abençoar, e dou por mim a perguntar porque razão de todas as pessoas do mundo inteiro que alguma vez poderia amar,tinha de me apaixonar por alguém que foi levada para longe.
Escrevo esta carta invadido pela triteza, sabendo que, com toda a probalidade, nunca a irás receber. Sinto a tua falta, como sempre, mas hoje é particularmente difícil porque o oceano tem estado a cantar para mim. A canção da nossa vida juntos. E já lá vai, precisamente, cinquenta e quatro anos. Quase consigo sentir-te a meu lado enquanto escrevo, consigo recordar-me do teu cabelo ruivo flamejante e dos teus olhos azuis cor-de-água, assim como, o teu aroma a flores silvestres. Guardo imensas memórias, que por sinal, são a única coisa que ainda resta de ti. Peço desculpa das vezes em que te desapontei, sim porque, se coragem tivesse tido para enfrentar o teu pai estavamos juntos neste momento e não precisava de escrever esta triste carta. Desculpa por não ter tido posses suficientes para te comprar presentes caros, como aqueles que na altura tanto gostavas. Ontem à noite, nos meus sonhos, vi-te no pontão. Por onde tu partiste num dia cinzento de Março. No dia em que pegaste em tudo aquilo que era teu e partiste. Mas agora nos meus sonhos estavas a regressar. Regressavas dentro do nosso barco, como faziamos todos os dias. Olhas-te para mim e sorris-te, com aquele teu ar provocador de vitalidade robusta. Eu ainda tentei saltar para lá, mas já nada adientava. A neblina começou a formar-se, como uma nuvem rolante, cobrindo tudo. Assisto com o coração a partir-se, tu lentamente a desapareceres. Dou comigo a esforçar-me para lembrar de algo que te faça permanecer ali. Mas depressa, sempre demasiado depressa, tu desapareces por entre o nevoeiro. Agora, sozinho, comecei a perceber que o destino pode magoar uma pessoa tanto quanto a pode abençoar, e dou por mim a perguntar porque razão de todas as pessoas do mundo inteiro que alguma vez poderia amar,tinha de me apaixonar por alguém que foi levada para longe.
Eu gosto de dizer a mim mesma que vai ficar tudo bem, mesmo quando eu sei que não. Eu gosto de me confortar com pensamentos, mesmo quando não são correctos. Eu gosto de fechar os olhos, mesmo que seja por pouco tempo. Eu gosto de andar descalça na relva, mesmo que me aleije. Eu gosto de passear na praia de dia cedinho, mesmo que esteja sozinha. Eu gosto de me fechar num cubo e de ler um bom livro, mesmo que me esqueça do tempo. Eu gosto de me perder nas palavras, mesmo que faça mal. Eu gosto de me deitar no chão, mesmo que seja frio. Eu gosto de sentar-me na janela e ver as pessoas a passar, mesmo que me achem louca.
Eu gosto de dançar à chuva, mesmo que me constipe. Eu gosto de sossego e de silêncio, mesmo quando significa solidão. Eu gosto de ficar num lugar, mesmo quando toda a gente já se foi. Eu gosto de guardar memórias, mesmo que magoem. Eu gosto de ver as pequenas coisas, mesmo que ninguém repare-lhes. Eu gosto de desenhar numa folha solta, mesmo que seja só um rascunho. Eu gosto de me desligar das pessoas, mesmo que às vezes não devesse. Eu gosto de me enrolar nos lençóis, mesmo quando já é tarde para isso. Eu gosto de escrever, mesmo não sabendo. Eu gosto de mim, mesmo quando mais ninguém gosta.
never stop dreaming,
surfar todos os dias da minha vida ♥
viver para a Califórnia ♥
fazer uma tatuagem destas *.*
conhecer o Prince Harry ♥
aprender a tocar guitarra ♥
tirar um curso de fotografia ♥
comprar um Blackberry ♥
estudar em Londres ♥
fazer mergulho ♥
fazer o caminho até Santiago de Compostela ♥
nadar com golfinhos ♥
fazer um cruzeiro ♥
ir a Génova ♥
ter muitos vans ♥
wanna feel the warm breeze,
sleep under a palm tree, feel the rush of the ocean.